Os eleitores do Maranhão
elegeram, neste domingo (2), Flávio Dino, do Partido
Socialista Brasileiro (PSB),
para o Senado. O ex-governador do Maranhão, que deixou o cargo para concorrer a
uma vaga no Congresso Nacional, recebeu 62,38% dos votos e está matematicamente
eleito, segundo o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), com 99,61% das urnas apuradas.
Por
meio das redes sociais, Flávio Dino agradeceu aos eleitores que votaram nele.
"Quero
agradecer tudo o que vocês fizeram, cada um de vocês é dono dessa vitória. Quem
nos levou a essa grande vitória foi o povo simples e humilde do Maranhão, que
foram atendidos pelas políticas sociais e de direitos humanos. As bases que
construímos são sólidas e sou muito grato", declarou o senador eleito.
Flávio Dino teve a candidatura
confirmada durante a convenção realizada pelo PSB, no dia 30 de julho, em
São Luís. Esta foi a primeira vez que o ex-governador do Maranhão concorreu a
uma vaga para o Senado Federal.
Quem
é Flávio Dino
Flávio
Dino de Castro e Costa, tem 54 anos, é advogado, professor, ex-juiz federal e
político. Ele é casado, tem dois filhos e é natural de São Luís. Foi governador
do Maranhão entre 2015 a 2022.
Começou
sua carreira como advogado e em seguida, tornou-se professor de direito
constitucional da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Em 1994, foi
aprovado no concurso de juiz federal, cargo que exerceu até 2016, quando deixou
a carreira para entrar na política, aos 38 anos.
Dino
foi eleito como deputado federal por um único mandato, entre 2007 a 2011.
Também foi candidato a prefeito de São Luís, em 2008. Em seguida, assumiu a
presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo
(Embratur), no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, onde permaneceu
entre 2011 a 2014.
Flávio
Dino foi candidato ao governo do Maranhão em 2010, mas não foi eleito e se
candidatou novamente em 2014, onde foi eleito ao lado de Carlos Brandão. Ele
permaneceu no cargo entre 2014 a 2022, mas renunciou ao cargo em abril, para
poder concorrer ao Senado Federal.
Em
sua trajetória, ele também foi presidente da Associação Nacional de Juízes
Federais (Ajufe) e foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
(Fonte: G1-MA)
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