Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito novamente presidente do
Brasil. De acordo com a apuração realizada pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), o líder petista venceu o segundo turno da disputa, neste domingo
(30), ao derrotar o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), o primeiro a
não conseguir a reeleição.
O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) às 19h57, quando 98,81% das urnas já tinham sido
apuradas (veja mais no vídeo abaixo). Àquela altura, o petista tinha
50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado pelo atual presidente
(acompanhe a apuração). Essa é a menor diferença percentual a favor do ganhador
desde que as eleições livres foram retomadas, em 1989.
Bolsonaro é o primeiro presidente a fracassar na busca por
ser reconduzido ao posto desde a redemocratização. Ao longo da corrida, seu
governo lançou mão de diversas medidas para aumentar a popularidade e tentar
ampliar as chances de reeleição.
Torneiro mecânico, líder sindical e membro fundador do PT,
Lula, de 77 anos, é o primeiro ex-presidente a voltar ao cargo (relembre a
trajetória). Ele governou por dois mandatos, entre 2003 e 2010 – o terceiro
começa em 1º de janeiro de 2023. Ao deixar o Planalto, tinha aprovação
recorde e foi sucedido por Dilma Rousseff (PT), que esteve à
frente do Executivo entre 2011 e 2016, quando sofreou impeachment.
Derrotado em 1989, 1994 e 1998, vitorioso em 2002, 2006 e
2022, Lula é o primeiro político a vencer três eleições presidenciais no
Brasil. Em 1º de janeiro, repetirá a cena de duas décadas atrás. Subirá a rampa
do Palácio do Planto para vestir a faixa presidencial e dar início ao novo
mandato de quatro anos de duração.
Desta vez, o petista terá quatro dias a mais para governar o
país – uma reforma eleitoral aprovada em 2021 definiu que, em 2027, a posse
presidencial será em 5 de janeiro. Lula retorna 12 anos após encerrar seu
segundo governo e três depois de sair da prisão, onde passou 580 dias.
O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) às 19h57, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas.
Àquela altura, Lula tinha 50,83% dos votos válidos e não
poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava os outros 49,17% de
votos válidos.
Para vencer em segundo turno, o candidato à Presidência
precisa superar os 50% de votos válidos – mesmo que seja por apenas um voto.
(John Cutrim)
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