Assecom
câmara, com fotos de Cleber Lima - Atendendo a ação foi
movida pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB - Ma), o juiz Douglas de
Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da
Ilha de São Luís, expediu Medida Liminar suspendendo o fechamento das agências
do Banco do Brasil em todo o país, durante o período da pandemia de Covid-19,
entre as quais a de Bacabal, localizada na Rua Teixeira Mendes. A decisão barra
o plano da instituição de fechar mais de 200 agências e implantar um plano de
demissão voluntária que deve atingir mais de 5 mil funcionários, anunciado em
11 de janeiro.
A decisão, entretanto, não
mudou a posição tomada pelo presidente da Mesa Diretora da câmara
municipal de Bacabal, vereador Manuel da Concórdia (PDT), que manteve audiência
agendada para a última quinta-feira, 04 de fevereiro de 2021, às 11 horas, na
sede da superintendência, com o superintende regional do Banco do Brasil no
Maranhão, José Soares de Oliveira Neto, explicando que "a liminar do Juiz
Douglas Martins só assegura o funcionamento das agências, entre elas a de
Bacabal, enquanto durar a pandemia. A decisão do presidente da diretoria
executiva do Banco, André Guilherme Brandão, é manter o fechamento, por isso
não mudamos nossa agenda e fomos a São Luís", frisou o parlamentar.
Em São Luís a comissão
liderada por Manuel da Concórdia, e composta pelos vereadores Maurício Silva
(PROS), Anderson Viana (PL), Alex Abreu (Republicanos), Feitosa (SD), Reginaldo
do Posto (PDT), Valdivan da Bela Vista (PDT), Dedê da Tresidela (PSC) e Fernando
da Luisiana (PDT), além da procuradora geral da Casa Jamile Lobo, juntou-se ao
deputado Federal João Marcelo (MDB) e aos deputados estaduais Roberto Costa
(MDB) e Carlinhos Florêncio (PC do B), que atenderam ao pedido de Concórdia
para se engajarem na luta contra o fechamento da agência de
Bacabal. Também se juntou a comitiva o ex-vereador, ex-vice-prefeito e
ex-prefeito interino de Bacabal, advogado Florêncio Neto.
A comissão foi recebida, na
sede da superintendência, por José Soares, e ouviu do presidente Manuel da
Concórdia, e dos seus demais integrantes, os argumentos que asseguram
que, desde o início do seu funcionamento a agência da Rua Teixeira Mendes
vem desempenhando o seu papel com agente econômico de forma satisfatória,
performando lucros ao conglomerado do Banco do Brasil em todas as modalidades
de avaliação estabelecidas por sua coordenação, não se tratando de agência
deficitária, que mais de 7 mil correntistas serão afetados, direta e
indiretamente, sem contar que, no item, toda uma população bancária da região,
que se utiliza do suporte funcional pela agência proporcionado, serão afetados
por seu fechamento precoce, entre outros prejuízos já levantados.
Manuel da Concórdia mostrou
ainda que o parlamento de Bacabal sempre se preocupou com a prestação dos
serviços bancários no município. Exemplificou com a aprovação da Lei 996, de 10
de agosto de 2015, que regulamentou o tempo de atendimento ao público nas
agências bancárias aqui estabelecidas, inicialmente em 20 minutos nos dias
normais e em 30 minutos nas vésperas e após os feriados, que foi atualizada em
2015 com a elevação dos valores das suas penalidades, em caso de não
cumprimento e de reincidência.
Mostrou, também, que a
câmara aprovou Projeto de Lei, de autoria do vereador que obriga os
estabelecimentos bancários à comunicar aos seus clientes sobre a
indisponibilidade de saques e depósitos bancários em suas respectivas agências
caixas eletrônicos, em finais de semana, feriados e dias santos.
Ao final da oitiva, ao expor
sua posição sobre as demandas apresentadas pelos vereadores bacabalenses, todas
corroboradas pelos três deputados e pelo ex-vice-prefeito, o superintende
regional do Banco do Brasil no Maranhão, José Soares de Oliveira Neto, se
comprometeu em promover visita a agência que está ameaçada de fechamento em
Bacabal para verificar, in loco, as reais condições nas quais os serviços
bancários são prestados no município.
O presidente Manuel da
Concórdia, assim como os vereadores que compuseram a comitiva, além dos
deputados e do ex-prefeito interino avaliaram o encontro como muito positivo.
Concórdia, todavia, arremata afirmando que "vamos nos manter atentos. A
nossa luta e pelo não fechamento da agência. Vamos permanecer mobilizados
enquanto a ameaça persistir".




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