O Plenário do Senado aprovou
ontem a PEC da cessão onerosa, uma proposta de emenda à Constituição que
permitirá a repartição com estados e municípios de recursos arrecadados no
leilão do pré-sal.
Um entendimento foi
construído para garantir que as mudanças nos critérios de distribuição, feitas
no Senado, sejam aprovadas pela Câmara dos Deputados. Com essas mudanças, a
previsão é que o Maranhão receba, no próximo leilão, mais de R$ 700 milhões de
reais.
Pela proposta, os recursos
arrecadados no leilão não serão contabilizados no cálculo das despesas
primárias do Orçamento federal e, portanto, não poderão ser contingenciados
quando alcançar o teto dos gastos da União.
A distribuição será feita
pelos mesmos critérios que regem os Fundos de Participação dos Municípios e do
Estados (FPM e FPE) e privilegiará os entes federativos com as menores rendas
per capita. A previsão é que R$ 10 bilhões sejam destinados aos municípios e R$
10,5 bilhões, aos estados e ao Distrito Federal. Outros R$ 2,1 bilhões (ou 3%
do total) serão repassados aos estados que abrigam jazidas de petróleo, gás
natural e outros hidrocarbonetos. Essa parcela será distribuída em proporção ao
resultado apurado de exploração desses recursos.
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