A Polícia Civil, por
intermédio do Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras –
DCRIF/SEIC, realizou na tarde de quinta-feira (29) uma ação na qual prendeu, no
bairro da Ilhinha, dois suspeitos pela explosão da agência do Bradesco, no
bairro do São Francisco, ocorrida por volta das 3h madrugada do mesmo dia.
Diversos setores da Polícia
Civil colaboraram com o DCRIF e, em especial, o Setor de Inteligência que
possibilitou localizar e, consequentemente, prender os dois integrantes do
grupo que praticou o crime. Na ação, a Polícia Judiciária também contou com o
auxílio do Centro Tático Aéreo – CTA, da Secretaria de Segurança Pública
(SSP-MA), que impediu a fuga do suspeito pelo quintal da sua casa e das casas
vizinhas, na Ilhinha, onde foi localizado.
Um dos presos, Eduardo de
Castro Oliveira, se encontrava em posse da chave e do veículo – Renault Clio –
utilizado na ação criminosa, que teve a placa trocada e que foi utilizado para
efetuar vários assaltos durante a semana, tanto a pessoas como a comércios.
A segunda pessoa presa em razão do crime foi Gilcilene Nascimento Gomes que, segundo a investigação, armazenou em sua casa o material usado na explosão da agência bancária, local onde foram encontradas luvas e outros objetos utilizados na ação criminosa, além de certa quantidade de cocaína.
Conforme o delegado Luciano
Bastos, titular do Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras,
ao tomar conhecimento do ataque à agência bancária, a equipe da DCRIF se
mobilizou, bem como os demais setores da Polícia Civil, no sentido de dar uma
resposta rápida diante do que ele considera uma ousadia da quadrilha; que, com
quatro pessoas, explodiu parte do prédio da instituição financeira em uma
região central da cidade.
Segundo as investigações do
DCRIF, Eduardo de Castro Oliveira foi o principal responsável pela articulação
para a explosão da agência bancária, na madrugada de quinta-feira (29), tendo
recrutado e transportado os demais participantes, além do material explosivo
ali utilizado.
A Polícia Civil avalia que a
operação foi bem sucedida, pois além das duas prisões efetuadas no mesmo dia da
ação criminosa e da apreensão do veículo utilizado pela quadrilha, os outros
três participantes diretos da explosão foram identificados. Garante que não
medirá esforços para a prisão dos demais envolvidos, o mais rápido possível.
Segundo o delegado Carlos
Alessandro, Superintendente da SEIC, o preso Eduardo de Castro Oliveira é
foragido do sistema prisional, tem duas condenações por roubo, e fugiu ao ser
beneficiado com a saída temporária do Dia dos Pais, no ano de 2018, quando não
retornou para o presídio.
Ainda de acordo com o
titular da SEIC, até o momento já foram realizadas 90 prisões de criminosos
envolvidos em roubos a instituições financeiras o que equivale a 20% a mais,
considerando o mesmo período do ano passado. Quanto a inquéritos, já foram instaurados
38 que investigam esse tipo de crime e foram aprendidas 18 armas de fogo
utilizadas por quadrilhas que costumam agir contra instituições financeiras no
Estado.
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