Na manhã desta quinta-feira (24), os professores das
Universidades Estaduais do Maranhão (UEMA) e da Região Tocantina (UEMASUL)
iniciaram uma greve por tempo indeterminado em busca de melhores condições
salariais e ações concretas por parte do governo estadual.
Em assembleia eral do SINDUEMA realizada na última
segunda-feira (21), os professores das decidiram iniciar estado de greve. O
Sindicato dos Professores da UEMA e UEMASUL também destacam a necessidade de
uma recomposição salarial para os docentes, promovendo a valorização do trabalho
acadêmico. Eles alegaram que o governo se recusa a entrar em diálogo
construtivo e, além disso, aponta um corte significativo de R$ 168 milhões no
orçamento das universidades estaduais durante o primeiro semestre deste ano.
Esse corte é visto como prejudicial ao funcionamento das instituições e à
qualidade do ensino oferecido.
Eles argumentaram que a falta de investimento e o não
cumprimento dos acordos anteriores estão impactando as qualidades tanto da
infraestrutura quanto do corpo docente das instituições. Enquanto a greve
prossegue por tempo indeterminado, a expectativa é que o governo e os
manifestantes encontrem uma solução que atenda às demandas dos professores e
promova melhorias substanciais nas condições de trabalho e ensino nas universidades
estaduais do Maranhão.
Por meio de nota o Governo do Maranhão informa que mantém
aberto o canal de diálogo com os docentes da Universidade Estadual do Maranhão
(UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL).
Ao mesmo tempo, ressalta que está realizando estudos sobre as
carreiras dos servidores públicos estaduais, bem como sobre concursos válidos,
nomeações realizadas e cargos vagos, a fim de avaliar o impacto dos reajustes.
O objetivo é garantir a equidade e valorização das carreiras, levando em
consideração os limites orçamentários e as exigências da Lei de
Responsabilidade Fiscal.
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