A decisão
foi tomada após a 1ª fase de consulta
“Realizamos uma consulta com
estudantes e pais da 3ª série do Ensino Médio e constatamos que ainda há muita
dúvida e insegurança sobre a retomada das aulas presenciais no dia 10 de
agosto. Sendo assim, vamos continuar com as aulas não presenciais e
possibilitar mais tempo para que as comunidades escolares debatam. Vamos
continuar o processo de consulta aos estudantes e às suas famílias, assim como
as reuniões com o Sinproesemma”, disse o secretário da Educação, Felipe
Camarão.
Nesta terça-feira (28), a Secretaria
de Estado da Educação (Seduc) oficializou o adiamento da retomada das aulas
presenciais para estudantes da 3ª série do Ensino Médio, matriculados nas
escolas da rede pública estadual do Maranhão.
A decisão foi tomada após a 1ª fase
de consulta, realizada com pais e estudantes da 3ª série do Ensino Médio da
rede estadual, onde foi constatada insegurança por parte dos mesmos no processo
de retomada das aulas presenciais.
Nessa primeira fase de consulta, a
maioria dos pais e responsáveis relataram que não se sentem seguros com o
retorno das aulas presenciais: 58% dos pais preferem que as aulas presenciais
não sejam retomadas, enquanto 42% dos responsáveis acreditam que elas devem
voltar. Entre os estudantes da 3ª série do Ensino Médio da rede pública
estadual, 57% dos alunos disseram que as aulas devem retornar, enquanto 43% não
se sentem seguros com o retorno das aulas.
“Até que tenhamos tudo definido, continuaremos com as atividades remotas, que foram realizadas em toda rede desde que paralisamos as aulas nas escolas, no início da pandemia do coronavírus. Posteriormente, vamos definir nova data para a retomada da 3ª série do Ensino Médio, bem como aos demais níveis de ensino da rede pública estadual”, reforçou o secretário de educação.
A respeito das aulas nas redes de ensino privada e municipal, a diretriz
permanece a mesma: as prefeituras devem decidir sobre o retorno das aulas
presenciais dos municípios, enquanto na rede particular, a decisão deve ser
tomada entre pais, alunos, professores e diretores.
“Temos sugerido que as famílias dos
estudantes das redes privadas e municipais procurem os respectivos gestores.
Neste momento, não há razões sanitárias para que o estado intervenha em redes
privadas ou municipais. Se houver, poderá ter intervenção posteriormente”,
pontuou o secretário.
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