Ribamar Corrêa, Repórter
Tempo - A guerra ao coronavírus no Maranhão foi comandada diretamente pelo
governador Flávio Dino, que tomou todas as decisões maiores sobre estrutura
hospitalar, assistência a desvalidos e isolamento social, que
chegou ao bloqueio total (lockdown) na região metropolitana de São Luís, tendo
o secretário de Saúde, Carlos Lula, como principal responsável por toda a
operação consolidada até agora. A partir de amanhã, com o início da retomada
das atividades econômicas não essenciais, num processo que vai durar 45 dias e
que seguirá protocolos rígidos, o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo
Tavares, assumirá a condição de coordenador-chefe desse processo, conforme
anúncio feito pelo governador Flávio Dino.
A retomada gradual das
atividades econômicas, principalmente em São Luís, se dará condicionada a
protocolos envolvendo regras de distanciamento, uso de máscara,
disponibilização de álcool em gel e que terão de ser adotados e respeitados
pelas empresas. Essas regras estão sendo definidas com as empresas pelo secretário
de Indústria e Comércio, Simplício Araújo. Marcelo Tavares receberá essas
propostas e as submeterá ao Comitê Científico e ao quadro técnico da Secretaria
de Saúde. Ouvidas os segmentos técnicos, caberá ao secretário-chefe da Casa
Civil bater o martelo e autorizar ou não a reabertura do estabelecimento.
Quando anunciou o
procedimento, na semana passada, o governador Flávio Dino deixou claro que o
chefe da Casa Civil assumirá a responsabilidade pelas autorizações. A decisão
de transferir essa tarefa para a Casa Civil faz todo sentido. Marcelo Tavares é
deputado estadual licenciado, tem larga experiência pública, chefiou a Casa
Civil no Governo de José Renaldo Tavares, presidiu a Assembleia Legislativa, e
nessa condição assumiu o Governo do Estado por vários dias, na ausência da
então governadora Roseana Sarney (MDB) e do seu vice, João Alberto (MDB).
Discreto e eficiente, Marcelo Tavares tem sido um auxiliar importante no atual
Governo, sendo um dos principais interlocutores e porta-vozes do governador Flávio
Dino.
Com ele à frente do
processo, a transição provavelmente se dará sem problemas nem traumas.
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