Segunda avaliação do Seama é aplicada para as turmas de terceiro ano de escolas públicas

As seis turmas de terceira série do Ensino Médio do turno matutino do Centro de Ensino Barjonas Lobão começaram a terça-feira (20), fazendo as provas do Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (Seama), criado pelo Governo do Estado para acompanhamento das escolas, dos indicadores educacionais e melhoria da aprendizagem dos estudantes.

Cerca de 280 mil estudantes das redes estadual e municipais, de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, de 4.242 escolas, em 215 municípios, participam da avaliação, que segue até nesta quarta-feira (21). Esta é a 2ª rodada de avaliações do Seama no estado.

Emanuelle Ferreira, do CE Barjonas Lobão, fez as provas pela segunda vez e destacou a importância dos testes que, segundo a estudante, servem como simulados para as avaliações de ingresso ao Ensino Superior. “É um processo que ajuda muito no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), porque esse modelo de prova serve justamente para nos preparar para esse dia tão importante. Todas as questões foram bem elaboradas e estão dentro do padrão do Enem e isso contribui ‘pra’ gente como estudante”, enfatizou.

“É mais um marco histórico para a educação do Maranhão. A aplicação do Seama é um fato inédito. É uma evolução de um trabalho desenvolvido pelo governo Flávio Dino na educação. Em 2017, nós instituímos pela primeira vez um sistema de simulados na rede pública estadual, repetimos em 2018 e agora, neste ano, além de aplicarmos para as escolas da rede, ampliamos para as redes municipais com 215 municípios participantes. Nós teremos as notas por regional, escola, turma, enfim, permitindo que os professores e gestores tenham informações técnicas para implementar as medidas pedagógicas necessárias para garantir a correta e adequada aprendizagem dos nossos estudantes”, realçou o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão.

Para a professora de Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual, Célia Regina, o Seama é fundamental para melhorar o trabalho de sala de aula. “Como professora, vou poder avaliar o nível dos alunos e as questões são bem diversificadas, então dá para ver os que estão medianos, os que estão em um nível mais alto e aqueles que precisam se dedicar mais aos estudos. É através dela [avaliação], que poderemos suprir as necessidades dos estudantes”, ressaltou.

Já a professora Ana Célia apontou que as provas aproximam os estudantes das avaliações nacionais, inclusive de concursos, pelo modelo de aplicação nas escolas. “Esse contato é muito importante para que eles se acostumem com as exigências dessas avaliações e, também, para se prepararem para o mercado de trabalho. Além disso, é uma resposta ao meu trabalho, se aquilo que estou trabalhando em sala de aula está sendo retido em aprendizagem”, comentou.

Na maior escola da rede estadual do Maranhão, o IEMA/Cintra, um total de 22 turmas de terceirão participaram da avaliação. A gestora pedagógica da instituição, Daniele Veras, frisou que o objetivo do Seama é a qualidade do ensino. “É um marco para nossa rede, porque é uma avaliação nossa, do Maranhão, portanto, vai avaliar a qualidade do ensino e nos proporcionar um parâmetro para que possamos realizar as intervenções pedagógicas necessárias”, pontuou.